Garantir a inclusão e acessibilidade para as Pessoas com Deficiência (PcD) é fundamental para o sucesso das empresas. Além de ser uma questão de justiça social, investir em consumo inclusivo proporciona benefícios significativos para o ecossistema empresarial.
O consumo inclusivo agrega valor à experiência do cliente em todas as etapas, desde a pesquisa até o pós-vendas. E a experiência do consumidor é um elemento-chave para o sucesso de qualquer negócio, independentemente do setor em que atue.
O que é consumo inclusivo?
Quando se trata de PcD, a necessidade de inclusão e acessibilidade se torna ainda mais evidente. É fundamental que as empresas se esforcem para compreender as demandas e necessidades desse público, oferecendo uma experiência completa e satisfatória.
De acordo com a lei nº 13.146/2015, a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), existem quatro tipos diferentes de deficiência. O o artigo 2º da LBI apresenta quais são elas:
- Física
- Mental
- Intelectual
- Sensorial
É fundamental que o empreendedor conheça a LBI e seus dispositivos, a fim de prestar um melhor atendimento às PcD. Em voga nos últimos anos, a agenda ESG deve incrementar as decisões da empresa e impactar sua rotina.
Um levantamento aponta que cerca de um quarto da população brasileira (46 milhões) têm algum tipo de deficiência. O estudo consta do último censo (2010) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já de acordo com o estudo da Accenture (2018) demonstra que as PcD têm potencial de consumo estimado em R$ 22 bilhões por ano. Ou seja, falar de consumo inclusivo não é apenas falar de responsabilidade social, mas também de lucro para as empresas.
Exemplos de consumo inclusivo e experiência do consumidor PcD

Um exemplo claro da importância do consumo inclusivo é a adaptação de espaços físicos para atender a PcD. Os estabelecimentos comerciais devem garantir a acessibilidade de pessoas com deficiência em seu ecossistema.
A inclusão e acessibilidade precisam ocorrer em todos os aspectos, incluindo o comércio físico e o virtual. Seja loja, supermercado, cinema, teatro, parque de diversões ou qualquer outro empreendimento.
Rampas de acesso, corredores amplos, sinalização adequada são algumas medidas que podem ser adotadas. O intuito é proporcionar acesso às PcD, e uma experiência mais inclusiva para este público.
Outro exemplo é a implementação de recursos de comunicação alternativos, como as tecnologias assistivas (TAs). A TA visa proporcionar mais autonomia, independência, liberdade e qualidade de vida à Pessoa com Deficiência.
Além disso, é necessário que as empresas invistam em treinamentos e capacitações para seus colaboradores. O time de operações precisa estar preparado para atender às necessidades específicas dos clientes com deficiência.
O consumo inclusivo busca quebrar inúmeras dificuldades, como a barreira atitudinal, que é a primeira a ser superada. Os colaboradores devem receber orientação sobre como lidar com diferentes tipos de deficiência. Outro aspecto imprescindível é a conscientização sobre a importância de tratar todos os clientes de forma igualitária e respeitosa.
Nos próximos artigos vamos falar mais sobre a importância de adaptar os negócios para torná-los mais inclusivos e acessíveis. Vamos mostrar como o consumo inclusivo beneficia a PcD, a sociedade em geral e também o empreendimento que passa a lucrar mais.
Um comentário em “Consumo inclusivo e experiência da Pessoa com Deficiência”