Demissões em massa nas gigantes: o que esperar do futuro? (Parte 03 – Final)

Demissões em massa nas gigantes o que esperar do futuro (Parte 03 - Final)

Com as demissões em massa nas gigantes, muitas pessoas ficam preocupadas com o futuro do mercado de trabalho. Não apenas pelos desligamentos nessas empresas, mas principalmente pelo impacto que eles podem gerar em todo o mercado.

Contudo, com as demissões em massa nas gigantes, novas oportunidades podem surgir para os profissionais. Especialmente no segmento de startups, que podem absorver grande parte dos trabalhadores dispensados das gigantes.

As demissões em massa nas gigantes e o Quiet Quitting

Os impactos das demissões em massa nas gigantes de tecnologia, como Meta, Twitter, Amazon e Apple vão além de seus muros. Elas podem trazer resultados significativos para diversos outros segmentos.

Principalmente para profissionais e empresas que trabalham direta ou indiretamente com elas. Fornecedores, profissionais terceirizados, como TI, marketing e assessoria de imprensa, são alguns exemplos.

Entretanto, é sempre importante lembrar que toda crise traz uma oportunidade para inovar, crescer e criar movimentos disruptivos no planeta. E no mercado de trabalho isso não é diferente.

Se existe uma onda de demissões em massa nas gigantes, como os colaboradores dessas empresas podem se resguardar? Como fazer para que uma quantidade enorme de mão-de-obra não fique desempregada?

Em primeiro lugar, destacamos que profissionais de excelência não temem ficar sem emprego ou sem trabalho. São indivíduos que buscam sempre inovar, aprender e se recriar constantemente.

Na verdade, há um crescente e importante movimento de demissão voluntária ocorrendo em diversas partes do mundo. O chamado Quiet Quitting vem ganhando cada vez mais adeptos, especialmente nas grandes organizações.

Trata-se de um gesto em que os trabalhadores executam apenas as funções que lhes cabem. Você pode estar se perguntando: Mas não é exatamente isso o que um colaborador deve fazer? Executar apenas as tarefas para as quais ele é pago?

Em tese, sim. No entanto, vivemos em uma realidade onde é ensinado que o trabalhador deve entrar além daquilo que lhe é pedido. Cumprir com obrigações que não são as suas, e vestir uma camisa apertada demais pode levar o profissional à:

Neste ponto, a intenção de deixar o emprego e buscar algo novo para a carreira começa a se tornar realidade. E é aí que as startups entram, cumprindo o papel de se tornarem lugares mais convidativos para trabalhar.

A participação das startups neste contexto

Startups são conhecidos como lugares que aproveitam as habilidades dos melhores profissionais do mercado.

As startups são empresas fundamentais no processo de realocação de profissionais qualificados. Profissionais que atuam neste tipo de empresa possuem uma enorme coragem de criar disrupções e seguir em frente.

As startups podem contribuir para amenizar os prejuízos causados pelas demissões em massa nas gigantes. Especialmente porque, com o mundo mais conectado, o indivíduo pode trabalhar para empresas do mundo inteiro.

O profissional pode também prestar serviço para mais de uma startup ao mesmo tempo. Utilizando sua expertise e sua habilidade, ele tem a possibilidade de possuir mais contratos, por exemplo.

Com a possibilidade de contratos firmados em regime de Pessoa Jurídica (PJ), ele não tem compromisso exclusivo com uma empresa. Portanto, profissionais de excelência que trabalhavam nas grandes empresas estão saindo e podem ser aproveitados pelas startups.

Nelas, os profissionais se sentem mais confiantes e seguros para trabalhar e também para expressar suas opiniões. As startups são ambientes onde a criatividade, a inovação e a colaboração são peças fundamentais para a execução de um serviço.

Trabalhadores criativos e inovativos são sempre bem-vindos neste tipo de empresa. Portanto, é possível ver o mercado absorvendo aqueles que estiveram na lista das demissões em massa nas gigantes.

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Publicado por Ibraim Gustavo

Ibraim Gustavo: Jornalista, pós-graduado em Marketing e MBA em Comunicação e Mídia. Possui formação em Profissões do Futuro (O Futuro das Coisas) e no Programa de Capacitação da Nova Economia (Startse). Empreendedor, sócio-fundador e COO da Freestory.

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