Todo trabalho, independentemente do ramo de atividade, deve trazer e promover a dignidade da vida do homem.
A dignidade da vida e do trabalho é um direito do ser humano, e um dever de uma sociedade mais humanizada.
Como promover a dignidade da vida?
A promoção da dignidade da vida é uma tarefa que diz respeito a todos os seres humanos.
Porém, é necessário entender o que é e como se dá a dignidade da vida, seja por meio do trabalho, do descanso e de outras atividades.
Entre outros, entendemos como temas ligados à luta pela dignidade da vida:
- A distribuição de renda;
- A diminuição da pobreza;
- O combate às desigualdades;
- A erradicação da fome;
- O aumento de vagas de emprego;
- Melhores condições de trabalho.
E ao pontuar essas questões, estamos falando também de prevenção de doenças e da qualidade de vida dos trabalhadores.
A sobrevivência do homem e a sustentabilidade dos sistemas de saúde também cooperam para a dignidade da vida do homem.
Proporcionar dignidade ao trabalhador é investir na prevenção de males que podem afetar toda a sociedade.
É também evitar os diversos problemas que podem submeter toda a humanidade a riscos que ela não pode mais correr.
A pandemia mundial de Coronavírus colocou um foco sobre diversas questões que precisavam ser discutidas.
Ela trouxe à pauta de governos, empresas e da mídia, temas como a responsabilidade que todos têm com questões de justiça social.
A manutenção da saúde do trabalhador também foi debate importante entre empresários e empreendedores durante o período.
Repensar o futuro é pensar na humanidade
A Caçadora de Tendências e Futurista Sabina Deweik aponta uma série de dados para mostrar como o mundo precisa ser repensado.
De acordo com ela, para que a vida humana seja sustentável a longo prazo, algumas questões foram escancaradas a partir da pandemia de Covid-19.
- Distribuição de riquezas
- Síndromes e patologias sociais e emocionais
- Sustentabilidade
Esses entram no rol de assuntos de extrema urgência para garantir a sobrevivência humana no futuro.
Uma das preocupações, segundo Sabina, é que “estima-se que existem 14 milhões de toneladas métricas de microplásticos no fundo dos oceanos”.
Quanto à distribuição de riquezas, “os 2.153 bilionários do mundo detém mais riqueza do que 4,6 bilhões de pessoas”.
Por fim, quando o assunto é saúde, “segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 322 milhões de pessoas sofrem de depressão no mundo”.
Ao olhar para um quadro que expõe realidades como essas, não nos é permitido ficar estagnados.
Ele precisa nos incomodar e nos impelir a buscar (e encontrar) soluções urgentemente.
“E a pergunta que me vêm automaticamente ao me deparar com esses números, é: o que estamos produzindo como humanidade?”, afirma Sabina Deweik.
Se desejamos um futuro de dignidade da vida do homem, é imprescindível pensar na continuidade da vida humana na Terra.
E isso passa por garantir formas de subsistência para todos, como empregos justos, seguros e que permitam qualidade de vida para os trabalhadores.
Com rendas honestas e salários bem distribuídos, é possível garantir a subsistência deles, de suas famílias e seus dependentes.
E para alcançarmos a dignidade da vida, é fundamental que todos, empreendedores e profissionais, compreendam o papel social de cada um nessa nova perspectiva.
E isso inclui nossa responsabilidade como consumidores de produtos, serviços e marcas que sejam mais responsáveis em relação à natureza e ao homem.
Os governos também entram na conta, e devem repensar a forma como criam legislações e normas para a sociedade em geral.
Respeitar a humanidade, a natureza e as condições dignas de vida são a base sólida para chegarmos ao nosso objetivo.
Portanto, só vamos alcançar a dignidade da vida do homem por meio do trabalho quando passarmos a respeitá-lo como parte integrante da sociedade.
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